Finalmente, de férias... Sabe tão bem não ter o despertador a avisar-me que mais um dia está prestes a começar...
Ora, para começar bem, e aproveitando o facto do meu marido (o R.) estar de folga, planeámos um passeio até à Berlenga na 2ª feira, crentes de que os srs. da metereologia se iam enganar nas (más) previsões. Lá preparámos o farnel, um franguito assado e umas sandochas, colocamos o biquini/calções dentro da mochila, juntamente com as toalhas e tudo dentro do carro, até Peniche. Paragem obrigatória para um pequeno almoço ali no Barril, e seguimos viagem. Como não conheciamos, fizemos um pequeno desvio até ao Vimeiro, observando o famoso campo de batalha do qual reza a história de Portugal. Sempre a subir, e agora é altura de pararmos na praia da Areia Branca. Mais uns quilómetros e eis-nos chegados ao nosso destino, ou pelo menos até onde poderiamos ir de carro. Eis senão quando iamos comprar o bilhete do barco e... São Pedro deu um ar da sua graça. Já não os compramos!!! Bem, e agora que aqui estamos o que vamos fazer? Ora, vamos dar uma voltinha até ao cabo Carvoeiro.
São Pedro lá decidiu dar uma folga e entretanto estava na hora de nova viagem, pelo que decidimos comprar os bilhetes e fazer-nos à aventura. Ora, já instalados no barco Cabo Avelar Pessoa, iniciou-se a viagem até à Berlenga. No topo do barco, no exterior, vendo passar as ondas foi uma viagem fantástica. Melhor mesmo só dando para observar os golfinhos, mas estes não quiseram nada connosco.
Quando lá chegamos, fomos brindados com a visão de uma ilha girissima, com imensos pormenores caricatos. Vale bem uma visita, garanto, mas escolham um dia de sol.
Espreitámos os cafés, a mini-aldeia de pescadores, o parque de campismo e subimos até ao farol. Descemos um milhão de escadas e visitámos o forte, muito bem aproveitado para quem quer passar uns dias, sem levar a tenda atrás. Fomos brindados em todo o caminho com os estridentes gritos das gaivotas, e a sua companhia, uma vez que há por ali um número sem fim destas aves.
Junto ao forte "piquenicámos", e seguimos o nosso passeio, fazendo o caminho de regresso, não sem antes observar aquelas águas fantásticas transparentes, que nos oferecem um mundo maravilhoso de cores e de vistas.
Ao regressar, parámos no café e como, infelizmente para nós, as previsões da meteorologia até estavam bastante certas, o frio era bastante e a chuva voltou a fazer-se sentir, ali esperámos pela hora de regresso do barco.
Vimeiro
Praia da Areia Branca
Cabo Carvoeiro
O barco que faz a travessia Peniche-Berlenga-Peniche
A Berlenga vista do barco
Vista da ilha
O Forte
As águas maravilhosas
No interior do forte
A viagem de volta já não correu tão bem, porque o maldito cheiro a gasóleo no interior do barco fez com que eu ficasse tão, mas tão mal disposta que preferi vir à chuva do que ali dentro, o que me garantiu uma valente molha. Fora os contratempos, verdade seja dita que foi um dia muito bem passado, e que quero voltar a repetir, mas num esplendoroso dia de sol.